Durante o mês de abril, a Escola Superior de Saúde de Santa Maria proporcionou aos seus colaboradores momentos de descontração, com aulas de Zen Balance ao cargo da professora Kajal Ratanji.

Todas as semanas, os interessados que se iam inscrevendo, deslocavam-se ao ginásio e durante uma hora podiam experienciar este método de Movimento Terapêutico do Corpo, baseado na Dança, Yoga, Chi Kung, com alongamentos, dinâmicas posturais, respiração consciente, dinâmicas de automassagem e relaxamento, com o objetivo de promover o cuidado do corpo, o relaxamento e o bem-estar físico, mental e emocional.

Estas dinâmicas proporcionaram momentos de descontração e convívio, diferentes das reuniões de trabalho, e, sobretudo, tornaram-se poderosos agentes de combate ao sedentarismo e aos problemas inerentes ao excesso de trabalho provocado, em parte, pela competitividade, pela busca incessante por atingir objetivos, mas principalmente pelas facilidades que a Internet trouxe, ao permitir que o “trabalho pudesse ser feito em qualquer lugar, a qualquer hora, principalmente fora do horário de expediente” como afirma Kajal Ratanji, o que leva muita vezes à questão: no meio desta azáfama toda, o que acontece ao corpo e à mente?

Para Kajal Ratanji a resposta é simples: “desgaste, cansaço, sono, falta de concentração, falta de motivação, estar desligado daqueles que o rodeiam, sejam eles colegas, amigos ou família, e por fim, o pior… depressão ou esgotamento”, e é exatamente por isso, que quando recebeu o convite para dar aulas na ESSSM, “o desafio pareceu ainda mais relevante. Quem melhor para dar o exemplo, incentivar e ser inovador, que uma escola superior de saúde onde educar para um corpo e uma mente sã, começa em cuidar daqueles que fazem mover e “tudo acontecer” na escola?”

A experiência não poderia ter sido mais positiva, para Daniela Ribeiro, designer, que afirma que “para além de possibilitar um contacto com os colegas de trabalho diferente do usual, a aula apela à serenidade, equilíbrio e flexibilidade, desafiando o corpo e mente. Rompe a rotina diária, sem atrapalhar a dinâmica de trabalho e a produtividade, e promove uma melhoria significativa no stress.” Talvez por isso que Carla Cardoso, bibliotecária, se tenha sentido “muito mais relaxada e leve!”, assim como Susana Alves, engenheira informática, que comenta os “momentos muito bons para relaxar (até demais!!!) e descontraturar!!!!”.

Kaja Ratanji, comentou a reação curiosa dos colaboradores antes de começar as aulas, desde “estava ansioso por isto”, ou até, “não sei para o que venho, mas disseram-me que era bom”, que, no final, já davam lugar a “rostos menos tensos, ombros mais relaxados” pois começavam “a ter consciência do seu corpo, e a compreender que aquela pontada de dor nas costas com aquele alongamento aliviou ou passou, que após o relaxamento o corpo fica mais leve, que estar 60 minutos daquele dia a não pensar em mais nada lhes trouxe um sorriso ainda maior no rosto, e mais motivação para o trabalho.

Talvez por isso, para muitos, tal como a Fanny Lopes, administrativa, o “zen balance foi uma descoberta” pois as aulas ensinaram “diversas técnicas para relaxar, sem sair de casa”, e assim à semelhança de Carla Cardoso afirmaram ser “uma iniciativa a louvar e a continuar”.