O “Maio, Mês do Coração” é um conjunto de atividades que se desenvolvem ao longo de todo o mês de maio, na tentativa de alertar a população para a problemática das doenças cardiovasculares, sendo que todos os anos é dedicado a um (ou mais de um) fator de risco, em particular.
Este ano a campanha “Maio, Mês do Coração” pretende alertar os portugueses para os sintomas da insuficiência cardíaca (IC), uma doença que afeta cerca de meio milhão de pessoas em Portugal.
Neste sentido, a Fundação Portuguesa de Cardiologia (FPC) divulgou as principais conclusões do estudo “Portugueses e a Insuficiência Cardíaca”, onde se percebeu que apenas 15% dos portugueses conseguem identificar o edema nas pernas como um dos principais sintomas da Insuficiência Cardíaca.
“A insuficiência cardíaca deve ser considerada uma prioridade nacional com consultas de especialidade em articulação com o médico de família, porque é a única maneira de ter uma resposta capaz para uma patologia que está a aumentar e que mata muito”, defendeu Manuel Carrageta, presidente da Fundação Portuguesa de Cardiologia.
O objetivo da iniciativa é chamar a atenção para esta situação e explicar que, através do tratamento e da mudança de estilo de vida, é possível libertar o doente, disse, lamentando que as pessoas ainda recorram tardiamente aos serviços de saúde.
Isto acontece porque é uma doença que também está associada ao envelhecimento e as pessoas atribuem o cansaço à idade, não recorrendo ao médico e acabando por morrer, justificou.
Ao longo do “Mês de Maio – Mês do Coração”, existe um vasto programa de ações para os diferentes sectores da nossa sociedade, que está refletido no calendário do Mês do Coração. Saiba mais aqui.
A ESSSM associa-se a esta campanha salientando que a chave para prevenir a insuficiência cardíaca está em evitar ou reduzir os fatores de risco associados. Se é verdade que contra o normal processo de envelhecimento ou à nossa história familiar nada há a fazer, também é verdade que muitos dos fatores de risco são controláveis e evitáveis, sempre com acompanhamento médico especializado, através de alterações ao seu estilo de vida:
- Deixar de Fumar
- Controlar a hipertensão arterial
- Manter um nível de atividade física adequado
- Seguir um regime alimentar variado e equilibrado
- Controlar os diabetes
- Reduzir e a aprendiz gerir os níveis de stress