De janeiro a novembro já foram atendidas 69 500 chamadas que o INEM não classificou como emergências médicas e que acabaram por ter outro encaminhamento. Em 2016, havia a registar cerca de 68 800. A situação continua, assim, a preocupar o INEM que lembra que estas chamadas ocupam os Centros de Orientação Doentes Urgentes, os chamados CODU, e acabam muitas vezes por fazer acionar meios sem necessidade e que podem ser necessários para outros casos mais graves.
No geral, o número de chamadas para os CODU tem vindo sempre a aumentar desde 2012. Números, em novembro de 2016, 1 milhão 243 mil, em novembro deste ano, 1 milhão 244 mil. Ainda no mês passado, o tempo médio de atendimento das chamadas era de 20 segundos. Quanto a aumentos pontuais, explica o INEM, estão diretamente relacionados com o aumento do número de contactos. No sistema de triagem dos CODU, em que o INEM está a funcionar desde maio de 2012, há mais de 5 anos têm sido implementados procedimentos para reduzir falhas, monitoriza-se o sistema, analisam-se as reclamações, fazem-se auditorias. O INEM admite, no entanto, estar a analisar ainda alternativas ao sistema para tornar o processo mais eficiente. Até porque há períodos mais complicados, por exemplo, este que aí vem, por causa da gripe. O INEM revela que vai reforçar meios até ao dia 28 de fevereiro, principalmente nos grandes centros urbanos com mais pessoas e mais pedidos de ajuda.

Notícia: Antena 1

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