CONTROLAR A DOENÇA DE PARKINSON COM DOIS ELÉTRODOS NO CÉREBRO

No âmbito do Dia Mundial da Doença de Parkinson, que se assinalou ontem, dia 11 de abril, partilhamos a reportagem do DN, que nos apresenta o caso de António Anastácio, doente de Parkinson que viu a sua vida mudar com apenas uma intervenção cirúrgica.

António Anastácio, reformado de 55 anos, em 2001, sentiu “um ligeiro tremor nos dedos e uma sensação de formigueiro na mão esquerda, que ia pelo braço acima”. Dada a situação, decidiu ir ao Médico que lhe apresentou o diagnóstico de Doença de Parkinson.
Ao longo de 15 anos, o dia-a-dia de António “tinha-se tornado numa penosa jornada, cheia de obstáculos, apesar da quantidade de medicamentos que nessa altura já tomava”. Desde o aumento dos tremores, aos movimentos involuntários constantes, aos bloqueios que muitas vezes o impediam de caminhar.
Eis que em 2016, uma neurocirurgia de implante de dois micro-eléctrodos para tratamento por estimulação cerebral profunda devolveu-lhe a qualidade de vida. Como é referido na notícia do DN, a doença não se foi embora – o Parkinson não tem cura – mas ele praticamente já não tem sintomas.
Sem problemas cognitivos nem sintomas de demência, que afetam uma parte destes doentes, e quase a atingir o limite de idade para a operação, que é aos 70 anos – ele tinha na altura 69 -, António podia beneficiar muito da intervenção.

Como referido na notícia, António foi operado no Hospital Cuf Infante Santo, no que foi a primeira cirurgia deste tipo num hospital privado no país. A primeira realizou-se no Hospital de São João, no Porto, em 2002.

A notícia completa está disponível no site do DN.

Fonte: DN
Imagem: Orlando Almeida / Global Imagens