A 17 de novembro comemora-se o Dia Mundial da Prematuridade, também conhecido como o Dia Internacional da Sensibilização para a Prematuridade. A data é promovida pela EFCNI – European Foundation for the Care of Newborn, uma plataforma criada em abril de 2008, a nível europeu, e constituída por pais e profissionais de saúde com o propósito de dar voz aos recém-nascidos prematuros, bem como às suas famílias.

Em 2018 esta efeméride assinala o seu 10.º aniversário e tem como mote «Trabalhar em conjunto: Parceria com as famílias no cuidado de recém-nascidos pequenos e doentes»

Esta data visa aumentar a consciencialização para os nascimentos prematuros, mortes e sequelas devidas à prematuridade, assim como para medidas simples, comprovadas e eficientes que poderiam preveni-los.

Por considerarmos importante a partilha de experiências hoje partilhamos os testemunhos de duas mães ligadas à ESSSM e que viveram de perto todos estes desafios da Prematuridade:

“Ser Mãe de um bebé que nasce prematuro exige uma adaptação a uma realidade extremamente difícil. O Eduardo nasceu com apenas 27 semanas e 720 gramas. Esteve internado quase 90 dias nos cuidados intensivos neonatais. Foram 3 meses de momentos difíceis, mas também de alegria e esperança. Os dias eram vivenciados quase de hora a hora. A  chegada ao quilograma foi uma vitória de um ser tão frágil mas lutador. Após 3 meses de cuidados no hospital, levamos o nosso filho para casa com 2450 gramas. Uma vitória. Hoje em dia, as sequelas da prematuridade são pouco visíveis e tal como quando nasceu, continua um lutador. A esperança esteve sempre presente e o amor e dedicação foram essenciais para a sua recuperação.”

Crisanta Portugal, docente da ESSSM

“Só quem passa é que sabe o que é e o que custa. Cada dia que passa olho para eles, agora com quase 3 anos, e lembro-me sempre daquele dia em que eles nasceram com 31 semanas e pouco mais de 1kg cada um. Meus guerreiros.”

Diana Rodrigues, antiga estudante da ESSSM

Neste dia Roxo apoio esta causa!

#prematuridade2018